Sumário


1 Objetivo

Descrever as ideias básicas sobre o ambiente R:

2 Apresentação do relatório

Diante do objetivo do relatório apresentaremos nas próximas subseções, os pontos a serem discutidos.

2.1 Como instalar o R e RStudio

2.2 Diferenças entre o R e a IDE RStudio

  • Interface

    Interface do R

    Interface do RStudio

  • Vantagens e desvantagens

    • No ambiente R os usuários podem vir a ter problemas ao utiliza-lo, uma vez que as janelas gráficas, janelas de scrip, entre outras se sobrepõem. Já no RStudio, há em sua interface 4 quadrantes que possibilitam a visualização de todo o trabalho, tornando-o mais organizado.

2.3 Como o R trabalha

  • Três princípios do R

    • Princípio do objeto: Tudo que existe em R é um objeto.
    • Princípio da função: Tudo que acontece no R é uma chamada de função.
    • Princípio da interface: Interfaces para outros programas são parte do R.
  • Ao trabalhar no ambiente R, toda ação feita é uma chamada de função (Operadores e funções), a qual é armazenada na forma de um objeto e assim associada à um nome.

  • A execução dessas funções, tendo em vista a entrada, é baseada em argumentos (dados, fórmulas, expressões, entre outros) ou argumentos padrões que já são pré-estabelecidos na criação da função.

  • Por último, a saída é o resultado que também é um objeto, podendo ser usado como argumento de outras funções.

2.4 Comandos elementares

  • Console : Tela de inserir e visualizar os comandos.

  • Prompt de comando : Símbolo “>”, que nos diz: “pronto, pode inserir os comandos!”

  • Os comandos elementares são divididos em dois tipos: Expressões e Atribuições

    • Expressões: São qualquer linha de comando em que o R avalia a informação, processa e dá o resultado, o qual não é recuperado.

      > 20 + 8

      [1] 28

    • Atribuições: Ela associa um nome à um objeto e essa informação pode ser recuperada.

      > meu_nome <- "Ana Bárbara"

      Para imprimir o resultado da expressão, digitamos o nome “meu_nome” no console e apertamos o botão ENTER do teclado!

      [1] Ana Bárbara

2.5 Objetos

  • De acordo com John Chambers,tudo que existe em R é um objeto (Princípio 2).

  • Um objeto dentro do ambiente R além de armazenar informações específicas, ele possui características próprias quanto à sua estrutura e conteúdos.

    • Atributos: Definem as estruturas e comportamentos
    • Atributos intrísecos:
      • Modo: É a característica que existe nos elementos do objeto (funções,valores,entre outros).

        • Funções usadas para determinar o modo de um objeto:
          • mode(): Linguagem S
          • typeof(): Linguagem C
      • Comprimento: é o número de elementos que há dentro do objeto.

        • Função usada para determinar o comprimento do objeto:
          • lenght()

2.6 Manipulação com objetos

  • Tipos de objetos: Determina a estrutura de como os dados estão organizados em um objeto relacionado aos seus atributos.Estão subdivididos em dois:

    Vetores

    • Vetores atômicos:

      • Lógicos,Numéricos e Caracteres

      • Matrizes unidiemnsionais (Matrix) e multidimensionais (Arrays)

        • Numéricos (numerico):
          • Inteiro (integer)
          • Real (double)
        • Lógico (logical)
        • Caractere (character)

      Escalares: O menor comprimento de um vetor é de tamamanho um, conhecido também como um escalar. Porém, para o R tudo é observado como um vetor.

      • Os vetores lógicos assumem valores: TRUE ou FALSE
      • Os vetores numéricos do tipo double podem ser representados na forma decimal (0.254), científica (1.54e3), ou hexadecimal (2F0G)
      • Os vetores numéricos do tipo integer são representados pela letra L ao final do núemro inteiro , isto é (3L, 1.54e3L, etc.)
      • Os caracteres são representados pelas palavras, letras, números ou caracteres especiais entre aspas, isto é, “Ana Bárbara”, “b”. Pode ser utilizado também aspas simples, ‘Ana Bárbara’, ‘b’, etc.

      Vetores longos: Os vetores longos podem ser criados pela função c(), inicial de concatenar,ou seja, agrupar.

      #Criando um vetor ‘double’

      vetor.num <- c(1, 2, 3, 4, 5); vetor.num

      [1] (1, 2, 3, 4, 5)

    • Vetores em listas:

      • Listas (Lists)

      • Quadro de dados (Date frames)

        • Listas de dados: As listas são como vetores atômicos, porém mais complexos, ou seja, os elementos além de serem vetores atômicos, são como outras listas, funções,expressões, chamados de objetos recursivos.Para se obter uma lista, deve-se usara função “list()”.

        • Quadro de dados: É uma lista com classe data.frame, em que contém dois atributos.Entretanto, há algumas restrições:

          • Os componentes devem ser uni ou multidimensionais, listas ou quadro de dados
          • As colunas das matrizes, listas ou quadro de dados são inseridas como colunas do quadro de dados
          • Os objetos inseridos no quadro de dados devem possuir o mesmo comprimento.

2.7 Importando dados

  • Ideias básicas:
    • Escrever um banco de dados

    • No R:

      • Verificar diretório de trabalho
      • Importar os dados usando read.tabel()
      • Criar um nome e associar ao objeto de classe data.frame com os dados importados
    • No RStudio tem alguns recursos que podem facilitar a importação de dados.

      • Passo 1:

      • Passo 2: Escolher o arquivo para leitura de dados.

      • Passo 3: Configurar a leitura de banco de dados. Assim, deverá digitar o nome associado ao objeto (Name) que será criado do tipo quadro de dados (data frame) e clicar no botão Import.

      • Passso 4: Após inserido, o RStudio apresenta a linha de comando utilizada para importar os dados no console (2º quadrante), o conjunto de dados (1º quadrante), e a ligação entre o nome e o obejto no ambiente global (3º quadrante).

2.8 Pacotes

  • Instalação:

    • A instalação de um pacote via CRAN pode ser feita pela função: install.packages(pkgs = “nome_pacote”)
    • Para baixar o pacote fonte na internet, basta usar a url: http://cran.r-project.org/package=midrangeMCP. Para qualquer outro pacote, basta mudar o nome do pacote na url
    • O pacote fonte é compactado com a extensão .tar.gz
    • Outra maneira é baixar o arquivo do pacote fonte no seu computador e instalá-lo.
  • Como usar:

    • Após a instalação do pacote, é necessário carregar e anexa-lo, para que seja possível a utilização dos recursos disponíveis nele, como funções, dados, etc.Sendo assim, isso significa disponibilizar na memória e inseri-lo no caminho de busca.Para isso, deve-se usar as funções library() ou require().
    • Para acessar uma função de um pacote após ter sido carregado, usa-se o operador ::,ou seja, nome_pacote::nome_função.Isto significa, que será chamado a função necessária sem anexar o pacote no caminho de busca.
      • Caminho de busca: Objetos que armazenam, em forma de lista, nomes associados a objetos. A função para ver o caminho de busca é search().